A cada ano perdemos o nosso
carnaval. A sociedade civil luta pra que isso não aconteça. Sem recursos os
blocos de rua perdem espaço.
A prefeitura nos últimos quatro
anos não investiu na cultura raiz carnavalesca. Os recursos do Estado dirigidos
à prefeitura voltados para o carnaval tradicional são desviados da sua
finalidade.
O prefeito foi reeleito. Este
evento que não podia mais perder
espaços, piorou. Inacreditável: o ponto alto do carnaval da avenida foi a
lambada do Beto Barbosa.
A
politica pessoal do prefeito em não valorizar nada do segmento cultural
e turístico somado a prática do prefeito em reduzir a folha de pagamento do funcionalismo
municipal pós eleição e no final do ano
dos funcionários contratados (próximo de duas mil pessoas), foram os fatores
principais para o carnaval de 2013 ser considerado o pior de todos os tempos.
Só Os blocos de rua mantém o carnaval de Tutóia fora da lista
das culturas extintas. O bloco “Vai Quem Quer” é a referencia do carnaval de
rua. Todos são unanimes: o “Vai Quem Quer” salvou o carnaval de Tutóia.
A Praça Tremembé, considerada “propriedade”
dos Baquil (um grupo politico local), tem no “Vai Quem Quer” o único movimento cultural
que tem força popular (conquistada
durante 20 anos) para resgatar simbolicamente a Praça Tremembé de uma família politica
local (no caso os Baquil).
Os “Manchas”, um bloco
independente, formado por jovens valorosos e que defendem a cultura
carnavalesca foram prejudicados ao realizarem o seu primeiro evento naquela praça por esse ambiente ruim somado à
ação de pessoas seguidoras da família Baquil.
A organização do evento se
existe, do porte do carnaval não podia esquecer o turismo. Muita gente
retornando antes do dia programado por falta desse cuidado cujo responsável
maior é o poder público local.
Os recursos públicos voltados
para a cultura são invisíveis nesta cidade de 60 habitantes e localizada numa
das mais belas áreas naturais do mundo: O Delta das Américas e os lençóis
Maranhenses.
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